Juizados foram ampliados para conter violência de torcidas. Juizado Especial Criminal (Jecrim) mudou para acompanhar os tempos modernos
GIAN AMATO
GIAN AMATO
O GLOBO
Atualizado:7/11/13 - 22h57
RIO — Criado para agilizar o julgamento de crimes com até dois anos de pena cometidos dentro dos estádios, o Juizado Especial Criminal (Jecrim) mudou para acompanhar os tempos modernos. Mesmo que seja difícil esquecer a antiga nomenclatura, agora o órgão pretende ser conhecido como Juizado Especial do Torcedor e dos Grandes Eventos. Mas a mudança não ficou restrita à sigla.
A competência para o julgamento de crimes cometidos pelas torcidas organizadas, por exemplo, foi ampliada e uma delas já pagou o preço por desrespeitar a lei. Um ato de violência no Maracanã foi punido com rigor pelo Juizado. Depois de atacar a torcida do Vitória, em 27 de outubro, quando cerca de 30 integrantes da Torcida Organizada Young Flu chegaram a apedrejar os adversários, o grupo foi julgado rapidamente e toda a torcida ficou proibida de frequentar qualquer estádio brasileiro caracterizada com uniformes, faixas e bandeiras da facção. Detido durante a agressão, um torcedor tricolor foi afastado dos estádios por oito meses e deverá se apresentar à delegacia nos dias de jogos do seu time.
Na partida entre Flamengo e Goiás, na última quarta-feira, um rubro-negro quebrou a cadeira do Maracanã após o gol adversário. Foi conduzido ao Juizado e pagou pelo dano. As torcidas Fúria e Jovem, do Botafogo, e a Jovem Fla, também estão sob punição.
O Juizado funciona no Maracanã e São Januário em dias de jogos. Pode decretar prisão preventiva de suspeitos e determinar busca e apreensão sem a necessidade de encaminhamento dos supostos criminosos e policiais à delegacia mais próxima.
Atualizado:7/11/13 - 22h57
RIO — Criado para agilizar o julgamento de crimes com até dois anos de pena cometidos dentro dos estádios, o Juizado Especial Criminal (Jecrim) mudou para acompanhar os tempos modernos. Mesmo que seja difícil esquecer a antiga nomenclatura, agora o órgão pretende ser conhecido como Juizado Especial do Torcedor e dos Grandes Eventos. Mas a mudança não ficou restrita à sigla.
A competência para o julgamento de crimes cometidos pelas torcidas organizadas, por exemplo, foi ampliada e uma delas já pagou o preço por desrespeitar a lei. Um ato de violência no Maracanã foi punido com rigor pelo Juizado. Depois de atacar a torcida do Vitória, em 27 de outubro, quando cerca de 30 integrantes da Torcida Organizada Young Flu chegaram a apedrejar os adversários, o grupo foi julgado rapidamente e toda a torcida ficou proibida de frequentar qualquer estádio brasileiro caracterizada com uniformes, faixas e bandeiras da facção. Detido durante a agressão, um torcedor tricolor foi afastado dos estádios por oito meses e deverá se apresentar à delegacia nos dias de jogos do seu time.
Na partida entre Flamengo e Goiás, na última quarta-feira, um rubro-negro quebrou a cadeira do Maracanã após o gol adversário. Foi conduzido ao Juizado e pagou pelo dano. As torcidas Fúria e Jovem, do Botafogo, e a Jovem Fla, também estão sob punição.
O Juizado funciona no Maracanã e São Januário em dias de jogos. Pode decretar prisão preventiva de suspeitos e determinar busca e apreensão sem a necessidade de encaminhamento dos supostos criminosos e policiais à delegacia mais próxima.
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