segunda-feira, 29 de abril de 2013

14 FERIDOS NA BRIGA DOS HOOLIGANS CONTRA A PMSP

R 7 - 28/4/2013

Briga entre PM e torcida da Ponte deixa 14 feridos. Jogo entre Corinthians e Ponte Preta ocorreu neste domingo em Campinas





Confronto teve início após o primeiro dos quatro gols da vitória corintiana por 4 a 0
Reprodução/Rede Record

Uma briga entre torcedores da Ponte Preta e a Polícia Militar marcou o final do primeiro tempo da partida entre o time de Campinas e o Corinthians, neste domingo (28), em Campinas, pelas quartas de final do Paulistão.

O confronto teve início após o primeiro dos quatro gols da vitória corintiana por 4 a 0, marcado por Romarinho, e aconteceu no corredor entre o alambrado e a arquibancada do Estádio Moisés Lucarelli, onde estavam duas das organizadas do time da casa.

Alguns torcedores se feriram. O caso mais grave foi de um senhor que teve um braço fraturado. No intervalo, 14 pessoas foram atendidas pela equipe médica das ambulâncias que prestam serviço ao estádio. Quatro foram levados para hospitais da região. Além do torcedor com fratura no braço, um outro, com suspeita também de quer quebrado o braço e dois por cortes profundos — um na cabeça e outro no joelho.

Segundo o sargento Gomes, da PM, vários policiais também se feriram. Uma PM foi atingida na cabeça com uma barra de ferro e estava com o local bastante roxo; outro teve ferimento na perna. Alguns torcedores foram levados para o Jecrim (Juizado Especial Criminal), que fica no estádio. Quatro teriam ficado presos, mas a PM não confirmou.

Os torcedores enfrentaram os policiais, que só conseguiram controlar a situação depois que a PM recebeu reforço de quem estava em outros setores do estádio. Mas, depois do segundo gol corintiano, novo princípio de tumulto ocorreu.

Ao fim da etapa inicial, o clima continuava tenso e os policiais tiveram de se concentrar perto do portal principal para manter aos torcedores sob controle. Enquanto isso, no alto falante do Moisés Lucarelli um locutor avisava aos torcedores que "seus atos estavam sendo filmados" e pedia para que evitassem atos que pudessem prejudicar o clube, com penas como a interdição de campo.A

Assista ao vídeo:



quinta-feira, 18 de abril de 2013

ESPANHA: TORCEDORES SÃO CONDENADOS À PRISÃO POR DISTÚRBIOS



Torcedores do PSG depredaram patrimônio público antes de jogo da Champions


ESPORTE UOL - 18/04/2013 - 13h07

Torcedores do PSG são condenados à prisão por distúrbios em Valência

Da EFE
Em Valencia (Espanha)



Um juizado da cidade de Valência, na Espanha, condenou dois torcedores do Paris Saint-Germain, da França, a um ano de prisão por crimes contra patrimônio público cometidos no último dia 12 de fevereiro.

A dupla esteve envolvida em distúrbios promovidos por conta da partida entre o PSG e o Valencia, pelas oitavas de final da Liga dos Campeões da Europa. Eles foram detidos no mesmo dia, junto com outras quatro pessoas - que acabaram absolvidas -, arrancando flores de um jardim, quebrando vasos e um banco de madeira.

Além disso, o grupo causou danos a três veículos que estavam estacionados na rua, quebrando espelhos retrovisores e danificando portas.

Segundo fontes do Tribunal Superior de Justiça da comunidade autônoma valenciana, os dois torcedores, além da prisão, terão que pagar 834 euros para a prefeitura da cidade, por danos as instalações públicas, e indenizar em mil euros os proprietários dos veículos.

Um dos agentes que efetuou as detenções, em seu depoimento, disse que um dos torcedores condenados tentou golpeá-lo e resistiu até ser dominado. Na mesma noite, a polícia ainda deteve outros oito torcedores franceses, próximo ao estádio Mestalla. Dois deles já foram condenados por multas de 600 euros, por crime contra a ordem pública.

quarta-feira, 17 de abril de 2013

PAZ NO FUTEBOL

MUSICA 1  -TVE ESPORTE

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Mandada por Adeonias Bento da Silva
15 abr 2013




A música “paz no futebol” foi exibida em todos os canais de TVs de Salvador na véspera da final do campeonato baiano de futebol e contém belíssima mensagem de paz nos esportes.

sexta-feira, 12 de abril de 2013

UM ROJÃO CONTRA A PRÓPRIA TORCIDA


ZERO HORA 12 de abril de 2013 | N° 17400


Greice Gomes, 25 anos, ficou surda quando um rojão explodiu ao seu lado na quarta-feira, na Arena do Grêmio. Ontem à tarde, ela ainda sentia o ouvido esquerdo “muito entupido” – confessava ter medo de perder audição, marcava exames no intervalo do trabalho.

Estudante de Pedagogia e auxiliar administrativa, Greice se dizia uma mulher de sorte:

– Se a bomba estourasse no meu colo, talvez eu perdesse um dedo ou uma mão. Talvez eu perdesse até mais.

O relato da estudante de Porto Alegre sobre o rojão que a ensurdeceu na quarta-feira, antes de o Grêmio entrar em campo para enfrentar o Fluminense, foi compartilhado por 7 mil pessoas no Facebook. No texto, Greice contou que se acomodava com o namorado nas cadeiras do setor sul, onde a Geral estava alocada, quando um estampido aterrorizou o casal.

Quem detonou o rojão foi Maurício de Carvalho Vieira, um estudante de 20 anos que pode pegar até três anos de cadeia por dois crimes: incitação de tumulto e lesão corporal. Na hora do estouro, com a audição comprometida, Greice levou as mãos ao ouvido enquanto o namorado, Guilherme Costa, 25 anos, pediu socorro aos seguranças do estádio. Faltava mais de uma hora para o jogo começar. O casal, claro, não viu a partida – e só deixou a delegacia às 2h30min de ontem.

– Não esperávamos que houvesse tanta burocracia – relembra ela.

Na companhia de Guilherme, Greice foi encaminhada por um bombeiro ao ambulatório da Unimed, depois seguiu para o posto da Brigada Militar, ingressou na sala do Juizado Especial Criminal (Jecrim) e terminou no setor da Polícia Civil, tudo isso dentro da Arena. Mas os depoimentos ainda precisavam ser colhidos na 3ª Delegacia de Pronto Atendimento de Porto Alegre.

Maurício, o detonador do artefato, foi junto na viatura, separado por uma grade.

– Moça, nem sei seu nome, mas me desculpe – disse o rapaz.

– O que me deixa apavorada é como alguém ainda consegue entrar em um estádio com rojão – questionou Greice.

Ela nem viu que, quando o Grêmio entrou em campo, dois sinalizadores – tão proibidos quanto os rojões – foram queimados, quatro homens foram presos e mais tumultos se sucederam. Greice foi vítima do primeiro de uma série de episódios violentos.

PAULO GERMANO



ENTREVISTA - “Na hora da revista, só bateram na minha calça”

Estudante de Educação Física em Vacaria, Maurício de Carvalho Vieira, 20 anos, não faz parte de torcida organizada. Com possibilidade de pegar até três anos de prisão, ele afirma ter estourado o rojão porque queria se livrar do artefato antes de o Grêmio entrar em campo contra o Fluminense.

Zero Hora – Por que você estourou aquele rojão dentro da Arena?

Maurício de Carvalho Vieira – Não queria machucar ninguém. Comprei o rojão em Vacaria para estourar no pátio do estádio, antes do jogo, para me divertir. Mas me esqueci de estourá-lo e, quando entrei na Arena, decidi me livrar dele antes de o jogo começar. Eu sabia que, se a Brigada me pegasse com o rojão lá dentro, me expulsaria. Havia pouca gente no estádio, então estourei o rojão bem perto de mim, do meu lado.

ZH – Mas a bomba ensurdeceu uma garota que estava com o namorado. Você não tinha visto o casal?

Maurício – Não vi mesmo. Eu queria me livrar do rojão para assistir ao jogo tranquilo, mas acabei perdendo a partida e me incomodando muito.

ZH – Se incomodando como?

Maurício – O pessoal de Vacaria, que foi de excursão comigo, não pôde me esperar para voltar para casa. Saí da delegacia de madrugada, fui sozinho até a rodoviária, de táxi. Não conheço nada de Porto Alegre. É perigoso. E ainda me meti nesse rolo todo. Não era minha intenção.

ZH – Não vai mais comprar rojões então?

Maurício – Claro que não. Me arrependo do que fiz. Pedi desculpa para a guria que se machucou. Vou em quase todos os jogos, não sou de me meter em briga, nunca tive problema com a polícia.

ZH – Como você conseguiu entrar com o rojão no estádio?

Maurício – Olha, estava no meu bolso. Na hora da revista, eles (os PMs) só bateram na minha calça. Do meu lado, um guri entrou com um sinalizador e ninguém viu nada.



quinta-feira, 11 de abril de 2013

TORCEDORA ATINGIDA POR ROJÃO RECLAMA DA FALTA DE SEGURANÇA NA ARENA

ZERO HORA ONLINE 11/04/2013 | 14h55

Torcedora atingida por explosão de rojão reclama de falta de segurança na Arena. Após o incidente, Greice Gomes foi atendida pelo serviço médico no estádio


Torcedora estava acompanhada do namorado na ArenaFoto: Reprodução, Facebook


Antes do jogo entre Grêmio e Fluminense começar, um incidente na torcida provocou a indignação da torcedora do Grêmio Greice Gomes. Nesta quinta-feira, Greice postou em seu perfil do Facebook as imagens do Boletim de Ocorrência e das câmeras de segurança da Arena. Acompanhada de Guilherme Costa, ela foi a vítima de um rojão atirado por um outro torcedor. Segundo o texto publicado na rede social, no momento da explosão, ela sofreu perda de audição no ouvido esquerdo e foi encaminha para receber atendimento médico, sendo liberada após ser medicada.

Confira o desabafo da torcedora no Facebook:

Olá pessoal! Saíram diversas reportagens sobre o acontecido falando que um rapaz jogou um rojão na Arena do Grêmio ontem à noite e feriu dois, deixando uma mulher com perda momentânea da audição, essa mulher sou eu.

Como de costume, ontem à noite eu e o Guilherme Costa fomos a Arena do Grêmio assistir o jogo Grêmio x Fluminense. Chegamos por volta das 19h50min, às 20 horas os portões seriam abertos, o que de fato aconteceu. Entramos na Arena e sentamos no setor Gramado Sul. Por volta das 20h40min tiramos a primeira foto desta montagem, um momento feliz que não sabíamos que iria terminar alguns minutos depois. Foi quando um cidadão torcedor do Grêmio resolveu atirar um rojão, que "estourou" ao meu lado esquerdo. 

Causando uma perda de audição no meu ouvido esquerdo, o que me deixou em pânico. Fui então encaminhada para o posto de atendimento da Unimed, lá foram feitos alguns exames de triagem, pressão, frequência cardíaca, temperatura e glicose. Fui medicada e liberada. Na saída do posto já estavam me esperando dois senhores do BOE. Fomos então ao posto do BOE fazer a ocorrência, feita a ocorrência, esperamos por aproximadamente 2 horas para o encaminhamento ao Jecrim, que se localiza também dentro da Arena. 

No Jecrim colocaram Guilherme e eu frente a frente ao acusado de atirar o rojão. Por ter uma lesão corporal junto à ocorrência o Jecrim não pode dar uma sentença. Fomos então ao posto móvel da Polícia Civil (também dentro da Arena), lá fomos ouvidos e levados de Viatura para a 3ª DPPA às 0h30min aproximadamente. Lá ficamos até às 2h30min relatando os fatos e prestando depoimento. Hoje terei que ir ao DML fazer exame de lesão corporal e posteriormente uma audiometria.

Queria muito agradecer ao Soldado do BOE Ricardo Marques por todo atendimento e auxílio prestado. Um rapaz novo e de extrema competência. Agradecer também a um rapaz, advogado (que não pegamos o nome), que era da torcida do Grêmio que deu assistência para nós. E logicamente ao Guilherme que esteve ao meu lado nessas 5h30min.

Eu sinceramente não sei onde vamos parar com isso. Quem vai ao estádio apenas para se divertir é quem acaba pagando. O fato que ocorreu na Bolívia não serviu de exemplo? Estou indignada com a situação e com muito medo de que possa ter ocorrido algo mais grave do que a perda momentânea da audição, mas por outro lado estou feliz, pois estou aqui conseguindo escrever isso.

Isso NÃO pode mais acontecer!!!!!!!!!!!!!
Aqui fica uma pergunta:
COMO ALGUÉM CONSEGUE ENTRAR COM UM ROJÃO EM UM ESTÁDIO DE 1º MUNDO? NÃO ADIANTA TER ESTÁDIO DE 1º MUNDO SEM SEGURANÇA DE 1º MUNDO!